Recebi de Maurício Andrés Ribeiro, um texto muito importante, que transcrevo abaixo.
A Embaixada da Índia em Brasília promove mensalmente
Chais com Letras. Entre livros, escritores, músicos e poetas, resumi em quinze
minutos quarenta anos de estudos sobre a Índia.
Uma pilha de livros e revistas com textos sobre a Índia estruturou a
espinha dorsal de minha apresentação.
Contei a história de
minha relação com a Índia, desde 1976, quando contatei Vinod Vyasulu no Indian
Institute of Management em Bangalore e submeti uma proposta de pesquisa ao
Indian Council of social Science Research sobre Habitat e Transferência de
Tecnologia, por meio da bolsa de estudos do CNPq. Tenho dela hoje uma velha
cópia mimeografada.
Durante um ano, em
1977-78, estudei comparativamente Juramento, uma cidade no norte de Minas
Gerais e Kenchankuppe, uma aldeia no sul da Índia.
Viajei para várias
partes da Índia explorando possibilidades de cooperação entre esses dois
maiores países tropicais do mundo.
Contatei muitas
universidades e centros de pesquisa. Encantei-me com o ambiente democrático do
país, com a efervescência de ideias na vida cotidiana.
Estudei as ideias mundialistas
de Gandhi, Nehru, Tagore e o pensamento político e social de Sri Aurobindo e
traduzi uma constituição para a Federação do Planeta Terra, publicada pela
imprensa de Auroville.
Retornando ao Brasil,
publiquei artigos em revistas, capítulos em livros, promovi encontros
Brasil-Índia.
Condensei tudo o que
escrevera até então sobre o estudo comparativo, o potencial de intercâmbio
Brasil-Índia e as perspectivas do federalismo mundial no livro Tesouros da
Índia, editado por Eleonora Santa Rosa em 2003. (Ver.www.ecologizar.com.br).
Imaginei ter posto um ponto final no assunto. Entretanto, o livro publicado
resultou em convites para palestras e conferencias e compreendi que parte de
meu dharma nessa presente encarnação é ajudar a promover a cooperação da Índia
com o Brasil.
A partir de então,
continuo a publicar textos sobre a India em meio eletrônico a exemplo de http://ecologizar.blogspot.com.br/2015/11/unidade-na-diversidade-contribuicao.html
Essas atividades são
parte integrante de um trabalho de equipe amplo. Meu pai falecera em 1977 e eu
fora para a Índia com minha esposa
Aparecida Andrés, meu filho Joaquim
Pedro, minha irmã Eliana, professora de
yoga e minha mãe, Maria Helena Andrés, artista plástica que visitou 15 vezes a
Índia e publica textos e imagens em seus blogs. Ver http://imha.org.br/portfolio/exposicao-caminhos-das-indias/ e http://walmirgois.com.br/imha/wp-content/uploads/2015/11/MHA-Viagens-a-India-e-ao-Oriente.pdf
A partir de
2003, fortaleceu meu interesse pela
ecologia pessoal, a ecologia do ser, as paisagens interiores. O
autoconhecimento sobre a espécie humana é
crucial nesse período antropoceno da história. Cosmovisões e modos de
compreender o mundo e a natureza da mente
podem mostrar caminhos para a nossa espécie de seres em transição num
mundo em crise ecológica. São inspiradores os conhecimentos sobre a psicologia
yogue, a subjetividade, as cosmovisões indianas que aprendi na Sociedade
Teosófica em Adyar, em Pondicherry e Auroville, cidade internacional inspirada
em Sri Aurobindo; na Universidade Espiritual dos Brahma Kumaris em Mount Abu,
no ashram de Ramana Mararishi em Tiruvanamalai,
no ashram de Gandhi em Ahmadabad.
*Fotos de Maurício Andrés Ribeiro e de arquivo.
VISITE TAMBÉM MEU OUTRO BLOG “MEMÓRIAS E VIAGENS”,
CUJO LINK ESTÁ NESTA PÁGINA.
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