sábado, 12 de junho de 2021

MEIOS DE COMUNICAÇÃO II

 

Dando continuidade ao capítulo extraído do meu livro “Os Caminhos da Arte”, transcrevo o texto abaixo sobre os meios de comunicação:

O Pequeno Buda, dirigido pelo grande cineasta italiano Bernardo Bertolucci, pode ser considerado uma obra-prima do cinema. O filme nos mostra a realidade atual de uma família nos EUA, na qual nascera uma criança tida como reencarnação de um lama tibetano. Numa viagem no tempo, Bertolucci nos conduz ao século VI a.C., no norte da Índia, onde Sidharta, o Buda, nasceu. Cenas como o nascimento de Buda, sua juventude e a experiência da Iluminação são de uma beleza inesquecível, e nos mostram a competência e a sensibilidade do diretor. Bertolucci nos transmite aspectos importantes dos ensinamentos budistas, como as causas do sofrimento humano, o amor e a compaixão por todos os seres vivos.

B


Em 1994, tive oportunidade de ver a II Mostra Internacional de Vídeo New Age, organizada pela jornalista Mirna Grzich e apresentada em várias cidades brasileiras.


O vídeo Water Colors, dirigido por Michael Boydstun, nos apresenta uma visão dinâmica do nosso planeta, “gigantescas florestas e formações rochosas estranhas”, que levam o espectador a admirar a beleza da terra em que vivemos.


Chronos, de Ron Fricke, nos apresenta “uma incrível jornada através do tempo” e nos oferece a oportunidade de contemplar todas as culturas e obras de arte produzidas pelo ser humano.


Em  Anima Mundi, com direção de Godfrey Reggio e música de Philip Glass, observamos as espécies vivas da Terra no olhar assustado dos animais, que temem a aproximação do homem.


Peter Russell teve a capacidade de concentrar num vídeo de 30 minutos denominado O Buraco Branco no Tempo toda a história do ser humano; enfatiza aspectos como o desenvolvimento tecnológico, a ecologia e a espiritualidade e vislumbra uma perspectiva otimista para o futuro da humanidade.


John White considera que a arrasadora visão do livro que originou este vídeo está firmemente embasada na ciência e na razão, mas não é por elas limitada. Russell trata com sensibilidade, das inquietações comuns à humanidade – nossas esperanças, medos, fracassos, alegrias – e do nosso potencial para a paz mundial e a felicidade pessoal através do entendimento de nós mesmos.

Peter Russell diz que a próxima grande fronteira na evolução não é o espaço exterior, senão o espaço interior. Nós poderíamos, ele conclui, estar no limiar de um momento para o qual a vida tem sido construída ao longo de bilhões de anos, um clímax revolucionário muito mais profundo do que a maioria de nós sequer ousou imaginar.



Ali foi apresentado também o vídeo  O Ponto de Mutação, de Fritjof Capra, conhecido físico ocidental que aborda questões da ecologia, economia e política. Em seu livro O Tao da Física, Capra faz uma analogia entre a física quântica e o Taoísmo chinês. Todas essas diferentes formas de manifestações artísticas conduzem a uma mudança no interior do ser humano e trazem novos valores para uma humanidade em transformação.




 

*FOTOS DA INTERNET

VISITE TAMBÉM MEU OUTRO BLOG “MEMÓRIAS E VIAGENS”, CUJO LINK ESTÁ NESTA PÁGINA.

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