domingo, 31 de janeiro de 2021


 

PRODUÇÃO DE VÍDEOS EM HOMENAGEM A MARIA HELENA ANDRÉS I

 Recebi de Luciano Luppi o texto abaixo sobre a sua participação nos projetos a serem realizados pelo IMHA através da Lei Aldir Blanc.

“A proposta de realizar vídeos com a obra de Maria Helena Andrés, durante o período de quarentena, teve início com a realização de outros vídeos autorais, onde as músicas eram sempre composições originais do nosso grupo Voz e Poesia. Sendo a Maria Helena, antes de mais nada, uma artista visual e tendo, há vários anos, se dedicado à fotografia, decidimos associar algumas de suas belíssimas imagens do Retiro das Pedras com a música  Gente de Barro”. A escolha desta música partiu do seu olhar de artista que captou, através das lentes da câmera, o que ela denomina “Procissão das Pedras”.

 O primeiro verso da música foi a grande inspiração para este primeiro vídeo:

 “Somos terra, barro, água, pó, poeira e chão

Moldados com a arte do artesão

Um sopro nos dá alma

Respiração tão calma

E a vida pulsa em nós

Virando gente que é somente coração.

(Que viva então)”

 

Foi-nos sugerido que déssemos continuidade a esses trabalhos, bem como realizássemos outros: um vídeo sobre o livro “Pepedro nos caminhos da Índia” e outro, “A poética do cotidiano”, focalizando o cotidiano de Maria Helena durante a quarentena. Este último descreve o seu dia a dia na sua casa no Retiro, suas atividades cotidianas na cozinha, seus exercícios de yoga e naturalmente as horas dedicadas à leitura, escrita e em especial à pintura e ao desenho. Contou com a participação de Marília Andrés Ribeiro e Elena Andrés Valle, e a trilha sonora escolhida foi a partir de uma música que sempre trouxe uma grande inspiração para Maria Helena: A Ária das Bachianas de Villa Lobos, executada por Artur Andrés Ribeiro e Regina Amaral.

 

O livro “Pepedro nos caminhos da Índia”, cuja autora é Aparecida Andrés, conta com belíssimas ilustrações de Maria Helena. O vídeo sobre este livro descreverá com imagens e narração a viagem que a família Andrés realizou, em 1978, para aquele país. Maria Helena permaneceu um ano inteiro na Índia e Aparecida revelou sua aptidão para a escrita num texto original voltado para crianças. É o olhar de seu filho Joaquim Pedro, então com 2 anos de idade, sobre as diferenças e peculiaridades da Índia. Estes e outros vídeos, ainda em processo de finalização estarão, em breve, disponíveis no Youtube ”

 (Luciano Luppi)

 

*FOTOS  DE LUCIANO LUPPI

 VISITE TAMBÉM MEU OUTRO BLOG “MEMÓRIAS E VIAGENS”, CUJO LINK ESTÁ NESTA PÁGINA.



 

 

 

 

 

 

 









 

domingo, 24 de janeiro de 2021


 

LEI ALDIR BLANC E AÇÕES CULTURAIS DO IMHA

 

Recebi de Marília Andrés Ribeiro o texto abaixo sobre projetos recentes do IMHA , que estão sendo realizados através da Lei Aldir Blanc.

“O Instituto Maria Helena Andrés (IMHA), inaugurado em 2005, tornou-se um Ponto de Cultura no município de Entre Rios de Minas, em 2010. Com quatro festivais de inverno e vários projetos culturais/educativos, se consolidou como um ponto de referência no Campo das Vertentes.

Sediado em Brumadinho, no ateliê de Maria Helena Andrés, desde 2013, o IMHA tem direcionado suas ações para a pesquisa, catalogação, divulgação e ação cultural a partir da obra da artista.

Atualmente, está realizando o projeto - IMHA Ponto de Cultura 2021 - que consiste em diversas ações culturais e sociais em Belo Horizonte/Brumadinho e Entre Rios de Minas. O projeto está sendo viabilizado pela Lei Aldir Blanc, em parceria com a Secretaria de Cultura de Minas Gerais (SECULT) e a Secretaria Especial de Cultura do Ministério de Turismo e está sendo coordenado por Marília Andrés Ribeiro e João Diniz, presidente e vice-presidente do IMHA.

Maria Helena Andrés mantém, desde 2010, dois blogs na internet “Minha Vida de Artista” e “Memórias e Viagens”. Nos dois meses próximos o blog “Minha Vida de Artista”, coordenado por Maria Helena e Ivana Andrés, irá divulgar os projetos que estão sendo desenvolvidos através da Lei Aldir Blanc, enquanto o blog “Memórias e Viagens” irá fazer uma retrospectiva das principais ações  que foram desenvolvidas pelo IMHA, desde a sua inauguração em 2005. Uma ênfase será dada às ações que foram realizadas após o IMHA ter se tornado Ponto de Cultura.

O projeto atual envolve vários profissionais do campo artístico e cultural: arquitetos, historiadores, artistas visuais, atores, professores, arte educadores e bordadeiras.

Luciano Luppi irá apresentar uma postagem com o processo e as motivações para a realização de nove vídeos: seis deles versarão sobre as diversas fases da obra de Maria Helena Andrés (Figurativa, Construtiva, Barcos, Guerra, Espacial, Mandalas) e um deles sobre a artista como fotógrafa. Os outros vídeos são:  A poética do Cotidiano” de Maria Helena, realizado durante a quarentena, em parceria com Marília Andrés Ribeiro e Elena Andrés Valle, e  Pepedro no Caminho das Índias”, baseado no livro homônimo, de autoria de Aparecida Andrés  com ilustrações de Maria Helena Andrés.

Estão sendo realizados quatro e-books sobre a artista: Pepedro no Caminho das Indias, Reflexões sobre Arte,  Fortuna Crítica eViagens Culturais. Este projeto conta com a participação de Maurício Andrés Ribeiro, Maria Aparecida Andrés, Marília Andrés Ribeiro, Fernanda Granatto, Nelyane Gonçalves Santos e Mariângela Pimenta Ramos.

Eliana Andrés Ribeiro, Elena AndrésValle e  Walmir Goes estão trabalhando na  organização do arquivo virtual das obras de Maria Helena e na atualização do site do IMHA. Paralelamente, Nelyane Santos está trabalhando  na catalogação e organização da fortuna crítica de Maria Helena Andrés,com a supervisão de Marilia Andrés Ribeiro.

João Diniz e Isabel Diniz estão coordenando cinco lives, visando a discussão de temas contemporâneos e a divulgação dos projetos do IMHA. As lives  deverão acontecer sempre nas quartas feiras de 19:30 às 20:30, seguindo o cronograma abaixo:

27/01: Transpandemia, com Maurício Andrés Ribeiro

03/02: Oficina de produção musical, com Alexandre Andrés

10/02: Arte e Vida de Maria Helena Andrés, com Marília Andrés Ribeiro

24/02: Educação Patrimonial em Entre Rios de Minas, com Teresa Rolim Andrés.

03/03: Grupo Voz e Poesia, com Luciano Luppi e Ivana Andrés

A retomada das ações do IMHA em Entre Rios de Minas está sendo realizada através do micro projeto “Bordando e Brincando nosso Patrimônio”, a partir do trabalho das bordadeiras de Entre Rios que focaliza a arquitetura da cidade. Coordenado por Teresa Rolim Andrés, com a participação de Iara Rolim e Sarahy Fernandes, o projeto vai oferecer uma oficina virtual de Educação Patrimonial, durante o mês de fevereiro, bem como a produção e distribuição de material didático (cartilha e jogos) nas escolas municipais e estaduais da cidade. Este projeto tem o apoio da Secretaria de Cultura da Prefeitura de Entre Rios de Minas.

Finalmente, o contato que foi iniciado com outros Pontos de Cultura, através de encontros virtuais promovidos pela Lei Aldir Blanc, irá certamente gerar uma rede de comunicação e de troca de ideias extremamente produtivos, que poderá inspirar novas ações culturais em Minas Gerais.” (Marília Andrés Ribeiro, presidente do IMHA)

FOTOS DE MARÍLIA ANDRÉS E MAURÍCIO ANDRÉS

VISITE TAMBÉM MEU OUTRO BLOG “MEMÓRIAS E VIAGENS”, CUJO LINK ESTÁ NESTA PÁGINA.




 



 

sábado, 9 de janeiro de 2021


 

NOVOS CAMINHOS DA TERRA II

Dando continuidade ao artigo da Célia Laborne sobre a minha participação na ECO 92, transcrevo o texto abaixo:

 “Dalai Lama, o grande líder espiritual tibetano, conduziu as pessoas à compreensão de uma tomada de consciência do homem integral deste fim de milênio. Ele disse que não há necessidade de templos, que o templo é o próprio coração do homem.

 “Até o homem que não tem crença nem fé, se tiver compaixão, estará bem”.

Com a derrubada das ideologias podemos, hoje, chegar a um estado de maior compaixão, de alegria espontânea, pelo próprio fato de existir. Compaixão é sentir o outro como parte de nós mesmos, é perceber a vida de forma global, sem as divisões criadas pelo apego e a necessidade de poder. É preciso encontrar dentro de nós a inocência das crianças. Atuar dentro desta energia é uma das propostas do grande encontro, afirmou Maria Helena Andrés.

 A voz das crianças foi ouvida em todas as reuniões da ECO 92. No Fórum Global, elas saudaram a chegada do navio Viking, e no Palácio Tiradentes, crianças do jardim da infância pediram aos adultos o direito de viver, de sobreviver nos anos futuros.

 Muitos puderam perceber que a fonte da sabedoria existe dentro de cada um em estado latente, permanece sempre pura e tranquila, não importa quão variadas possam ser as condições e as circunstâncias criadas pelos homens.

 O corpo e mente poderão desaparecer, diz Maria Helena, mas a verdadeira essência do ser humano não poderá ser destruída. A caminhada para esta verdadeira essência reuniu, no Rio de Janeiro, grandes e pequenos, ricos e pobres. Viemos de uma mesma fonte e a ela vamos todos retornar, homens, plantas e animais.

 O encontro ecológico da Rio 92 transcendeu todas as reivindicações nacionais, culturais, sociais, políticas e religiosas. Quem observou com atenção pôde sentir o movimento da vida exigindo, antes de tudo, a tomada de consciência de que somos uma só família, que a Natureza nos foi dada como uma benção, visando um beneficio global e não uma fonte de lucro para poucos.

 Concluímos assim que a própria Natureza, agredida e desrespeitada pela mão do homem, está nos oferecendo agora, como Grande Mãe, a possibilidade de reconhecimento de nossos erros e a sintonia com os níveis mais profundos de nossa essência espiritual.” ( Célia Laborne Tavares, Estado de Minas, Belo Horizonte, 16 de junho de 1992)

 

 *FOTOS DA INTERNET

 VISITE TAMBÉM MEU OUTRO BLOG “MEMÓRIAS E VIAGENS”, CUJO LINK ESTÁ NESTA PÁGINA.

 

 

 

 

 






 

sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

segunda-feira, 4 de janeiro de 2021


 

NOVOS CAMINHOS DA TERRA I

 Recebi de Célia Laborne, escritora, jornalista e poeta, o texto abaixo, publicado por ocasião da minha participação no Fórum Global da Rio-92. Célia Laborne é uma grande amiga e ex-colega da Escola Guignard, integrante da primeira turma que estudou e conviveu com o próprio  mestre Guignard.

 

         “A artista Maria Helena Andrés acompanhou boa parte do Fórum Global da Rio-92 e agora, nos dá o seu depoimento sobre o que viu através da grande sensibilidade que a caracteriza. Ela pôde perceber que estamos vivendo uma época de integração e síntese, o que foi sentido por todos os participantes da Eco que reuniu grandes nomes do poder, tentando resolver a crise mundial do momento: a destruição do planeta Terra, pela ignorância do próprio homem.

 

         Enquanto os governantes discutiam no Riocentro os destinos do mundo, no Aterro da Glória muitos assistiam ao encontro de várias tendências sociais e espirituais do ser humano buscando, antes de tudo, a consciência da unidade. Todos já compreendem que a crise é global, portanto, interessa a homens, mulheres e crianças de todas as raças e nacionalidades. Aliás, as crianças estiveram muito presentes e deram valiosos recados, diz a artista.

 

         A ilusão da separatividade e o egoísmo, causadores da desordem a que chegamos, cederam lugar, no Rio, à compreensão da nossa unidade com a natureza, com todos os seres vivos e com o universo. Velhos conceitos mentais foram caindo pela própria força integradora do atual processo do mundo em mutação.

 

         Segundo Maria Helena Andrés, foram distribuídos folhetos com a declaração do “Sagrado Encontro da Terra”, com dizeres assim: “Acreditamos que o Universo é sagrado porque é Uno. Acreditamos na santidade e integridade da Vida”. No Palácio Tiradentes, diz ela, na cerimônia dedicada à imprensa, jornalistas do mundo inteiro participaram do encontro das religiões. Cada um transmitia as mensagens em sua própria língua, pois havia tradutores para o inglês, francês, alemão, espanhol, etc. Todos viram que é necessário que a mensagem de paz e de busca da unidade seja divulgada por todos os cantos da Terra. O encontro ecológico da Rio 92 não permitiu que se traçassem limites, diz a artista. A terra é una, pertence ao Universo, e era preciso celebrar esta unidade com amor e respeito.

        

O encontro das várias religiões permitiu que cantassem  todos juntos a celebração de Deus Uno, onipotente e onipresente. Foram derrubadas as barreiras erguidas pelos donos da verdade. A mesma energia criadora e transformadora estava presente em cada um."

(Célia Laborne, Estado de Minas, Belo Horizonte, 16 de junho de 1992.)

 

*FOTOS DA INTERNET

 

VISITE TAMBÉM MEU OUTRO BLOG “MEMÓRIAS E VIAGENS”, CUJO LINK ESTÁ NESTA PÁGINA.