Em agosto de 1969, aconteceu o
Festival de Woodstock, nos EUA.
O festival exemplificou a era
da contracultura do final da década de 1960 e começo de 70. Trinta e dois dos mais conhecidos
músicos da época apresentaram-se durante um fim de semana por vezes chuvoso,
para 400 mil espectadores. O evento original provou ser único e lendário,
reconhecido como um dos maiores momentos na história da música popular.
Mesmo contando com uma qualidade
musical excepcional, o destaque do festival foi mesmo o retrato comportamental
exibido pela harmonia social e a atitude de seu imenso público. (Retirado da
internet)
Inspirado no Woodstock, um grupo de
jovens músicos mineiros se reuniram numa fazenda em Entre Rios de Minas,
situado no Campo das Vertentes. Tivemos a oportunidade de assistir à segunda edição do “Lobostock”. O poema
abaixo é uma homenagem à esta iniciativa, que obteve um excelente resultado.
LOBOSTOCK
Fomos
convidados
Para o Lobostock
No Campo das
Vertentes
Entre Rios
de Minas
Onde nasceu
o IMHA.
Nasce agora
Um grupo de
jovens
Movimento
pacífico
De jovens
guerreiros
De uma
claridade
Que está surgindo.
Ela está
presente
Nos olhos
brilhantes
Na voz que
ressoou
Pelas
montanhas.
Minas é
terra de
Muita luz.
A arte abre
Caminho
Para o
futuro.
Faz escuro
mas
Eu canto
Dizia o
poeta
Tiago de
Melo
Nos tempos
da
Ditadura.
Faz escuro
no
Entorno mas
Um novo
canto
Surge vindo
Das
vertentes
Mostrando
Que a
esperança
Está nos
jovens
Assentados
No gramado.
No tablado
Em frente
Há música
De qualidade.
Vozes que já
Ecoaram
Pelo mundo
Afora
Agora se
Reúnem
Neste palco.
Vozes da
América
Latina
Que
ressurgem
Como um
canto
De paz
Tirando
música
Da natureza
Do canto dos
Pássaros
Da percussão
Das rãs
Que
chacoalham.
O sol
desaparece
E a lua
cheia
Surge
brilhante
Sobre os
campos
Das
vertentes.
Parabéns à
esta iniciativa, que teve incentivo constante de Cláudia Duarte, a fotógrafa do
grupo! Na equipe do festival, além de Cláudia, os seus filhos Tomaz Duarte Lobo, Pedro Duarte Lobo, além de
Estevão Mascarenhas, David Mascarenhas, Filipe e Alexandre Andrés.
Foi um dia
inteiro de apresentações, no Vale dos Lobos (fazenda de Cláudia Duarte)! O dia
começou com artistas realizando atividades como slackline, slackwater (pessoas
se equilibravam em um elástico entre árvores e sobre uma lagoa), livepanting,
tenda da cura e muito mais. Às 16:30 começaram os shows! A abertura foi de
Flávio Tris,cantautor de São Paulo, na sequência ‘Haru’
(Alexandre Andrés e Rafael Martini), Maíra Baldaia, Rosa Neon e Pequena Morte.
As DJs Naroca e Sandri discotecaram entre os shows e fizeram uma apresentação
para fechar a festa.
Além de
todas as atrações pudemos contemplar o palhaço Maisena, suas trapalhadas e
malabarismos e uma linda exposição de fotografias, com vários fotógrafos envolvidos.
Naquela fazenda estivemos com cerca de 150
pessoas, dentre elas a ilustre presença de Áurea Carolina. Eleita deputada
federal em MG, veio de Brasília prestigiar os espetáculos.
A esperança
vem destes grupos pequenos que atuam em conjunto dispensando leis de
incentivo.É a própria energia coletiva que está produzindo um som novo, um novo
caminho, uma política nova.
Áurea
Carolina é jovem, foi eleita deputada federal com o entusiasmo dos jovens. Está
em Brasília defendendo nossas montanhas, a cultura e a educação brasileira,
além do direito das mulheres!
*Fotos de
arquivo e da internet
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