quarta-feira, 1 de maio de 2019

LOBOSTOCK


Em agosto de 1969, aconteceu o Festival de Woodstock, nos EUA.
O festival exemplificou a era da contracultura do final da década de 1960 e começo de 70. Trinta e dois dos mais conhecidos músicos da época apresentaram-se durante um fim de semana por vezes chuvoso, para 400 mil espectadores. O evento original provou ser único e lendário, reconhecido como um dos maiores momentos na história da música popular.
Mesmo contando com uma qualidade musical excepcional, o destaque do festival foi mesmo o retrato comportamental exibido pela harmonia social e a atitude de seu imenso público. (Retirado da internet)

Inspirado no Woodstock, um grupo de jovens músicos mineiros se reuniram numa fazenda em Entre Rios de Minas, situado no Campo das Vertentes. Tivemos a oportunidade de assistir  à segunda edição do “Lobostock”. O poema abaixo é uma homenagem à esta iniciativa, que obteve um excelente resultado.

LOBOSTOCK

Fomos convidados
Para o Lobostock
No Campo das Vertentes
Entre Rios de Minas
Onde nasceu o IMHA.
Nasce agora
Um grupo de jovens
Movimento pacífico
De jovens guerreiros
De uma claridade
Que está surgindo.
Ela está presente
Nos olhos brilhantes
Na voz que ressoou
Pelas montanhas.
Minas é terra de
Muita luz.
A arte abre
Caminho
Para o futuro.
Faz escuro mas
Eu canto
Dizia o poeta
Tiago de Melo
Nos tempos da
Ditadura.
Faz escuro no
Entorno mas
Um novo canto
Surge vindo
Das vertentes
Mostrando
Que a esperança
Está nos jovens
Assentados
No gramado.
No tablado
Em frente
Há música
De qualidade.
Vozes que já
Ecoaram
Pelo mundo
Afora
Agora se
Reúnem
Neste palco.
Vozes da América
Latina
Que ressurgem
Como um canto
De paz
Tirando música
Da natureza
Do canto dos
Pássaros
Da percussão
Das rãs
Que chacoalham.
O sol desaparece
E a lua cheia
Surge brilhante
Sobre os campos
Das vertentes.

Parabéns à esta iniciativa, que teve incentivo constante de Cláudia Duarte, a fotógrafa do grupo! Na equipe do festival, além de Cláudia, os seus filhos  Tomaz Duarte Lobo, Pedro Duarte Lobo, além de Estevão Mascarenhas, David Mascarenhas, Filipe e Alexandre Andrés.

Foi um dia inteiro de apresentações, no Vale dos Lobos (fazenda de Cláudia Duarte)! O dia começou com artistas realizando atividades como slackline, slackwater (pessoas se equilibravam em um elástico entre árvores e sobre uma lagoa), livepanting, tenda da cura e muito mais. Às 16:30 começaram os shows! A abertura foi de Flávio Tris,cantautor de São Paulo, na sequência ‘Haru’ (Alexandre Andrés e Rafael Martini), Maíra Baldaia, Rosa Neon e Pequena Morte. As DJs Naroca e Sandri discotecaram entre os shows e fizeram uma apresentação para fechar a festa.

Além de todas as atrações pudemos contemplar o palhaço Maisena, suas trapalhadas e malabarismos e uma linda exposição de fotografias, com vários fotógrafos envolvidos.
 Naquela fazenda estivemos com cerca de 150 pessoas, dentre elas a ilustre presença de Áurea Carolina. Eleita deputada federal em MG, veio de Brasília prestigiar os espetáculos.

A esperança vem destes grupos pequenos que atuam em conjunto dispensando leis de incentivo.É a própria energia coletiva que está produzindo um som novo, um novo caminho, uma política nova.

Áurea Carolina é jovem, foi eleita deputada federal com o entusiasmo dos jovens. Está em Brasília defendendo nossas montanhas, a cultura e a educação brasileira, além do direito das mulheres!

*Fotos de arquivo e da internet

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