Dando continuidade aos textos críticos da década de 60, transcrevo,dentre outros autores, textos em inglês, escritos por ocasião de exposição nos EUA.
“Miss Andres’ pastels in the
ground floor lounge are beautifully executed abstractions, dynamic arrangements
of many diaphonous strokes (as if done with the side of the chalk) reinforced
with heavier areas of similar shapes of considerable variety, most of the
paintings in black, white and grays, deep blue and a few other colors. In
strong contrast with their light backgrounds, these compositions in some
instances suggest sailing vessels in full rig”
“Os pastéis de
Maria Helena Andrés são abstrações magnificamente executados, arranjos
dinâmicos de traços diáfanos, com áreas mais fortes, em considerável variedade
de valores, a maioria dos trabalhos em preto, branco, cinza e azul profundo.
Fazendo contraste com o fundo claro, suas composições sugerem navios a vela em
grande velocidade.”
Florence S. Berryman
The Sunday Star, Washington D.C.,
U.S.A., April 2, 1961
“There is a quasi-explosive quality to Andrés works
dominated by swirling, fleeting rhythmic units that pervade all he
abstractions. The nonrepresentational movements result in a symphony which,
less structural than Tintoretto or Rubens, results in a creative charm in the
variety and activity of her color and linear effects. The manner of application
of color, by which a minimum of pigment yields a maximum of color effect, is a
triumph as an economy of means.
In her sense for compositional relation of masses, both in
two and three dimensional treatment, Andrés ranks high as an artist. Her light
is well used to diversify her designs with modelling and space relations
subdued and at times eliminated entirely emphasize the decorative aspects of
her drawings. Line and color are used with such a degree of sensitivity that
she renders and emotional impact upon the observer.”
P. Matticole
Written during the exibition
of the artist on Pan American Union, Washington D.C., U.S.A., March 1961
“Suas composições nos
apresenta uma clara, nítida canção gráfica, delicadamente recamada em
tonalidades suaves. Além da constante negra, os azuis, os terras, até brancos,
intervêm nos desdobramentos de seu lirismo informal, em que encontramos,
permanentemente, uma nucleação, ainda quando esta pareça fragmentada. Há uma
determinada fragilidade que apreciaríamos ver compensada por qualquer elemento,
nesses vôos espaciais de folhas quebradas, de hastes, de enrocamentos,
levemente indicados, de cristais partidos, de murmurações de ramas de sonho. Há
uma grande unidade conceptiva e de execução na arte do desenho de Maria Helena”
José
Geraldo Vieira
“Tendências diversas em três desenhistas”, Estado de São Paulo, São Paulo, abril de
1962
“Já
sua pintura se encontra enriquecida pela notável sensibilidade para as cores:
são elas, em seu clima geral, em suas muitíssimas nuances, que evocam as
atmosferas sugeridas pelos títulos, certamente colocados a posteriori..”
Olívio
Tavares de Araújo
“Forma e Cor: Maria Helena
Andrés ”. Texto escrito por ocasião da exposição realizada na
Galeria Grupiara, BH. Estado de Minas,
Belo Horizonte, outubro de 1963.
“Nos
anos 50 sua obra aproxima-se do Concretismo, mas é na década de 60 que ela
realmente assume a liberdade introspectiva da pintura informal, na vertente do
abstracionismo lírico.”
Casimiro
Xavier de Mendonça
Texto do catálogo Pintura Abstrata Efeito “Bienal”
1954-1963 da XX Bienal Internacional de São Paulo - Parque Ibirapuera, São
Paulo
“Abandonando-se
à imaginação, compondo à medida que trabalha, Maria Helena revela grande
segurança em seus traços negros, que são como a trama em torno da qual se
desdobra a festa de cores.”
Vera
Pacheco Jordão, 1960.
*Fotos
de arquivo
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