Em janeiro e
fevereiro realiza-se em Belo Horizonte, a 44° Campanha de Popularização do
Teatro e da Dança.
Segundo Rômulo Duque, presidente do Sinparc,
“fazemos arte porque ela nos salva. Fazemos arte porque ela nos abre horizontes
e nos faz pensar. Fazemos arte porque queremos um mundo melhor, livre de
preconceitos e da intolerância. Buscamos
a alegria, buscamos o sorriso, a reflexão. Queremos a união. Por isto o nosso
convite para que neste espaço da Campanha, possa haver o encontro entre as
pessoas, entre as idéias, entre as pessoas e as idéias.”
Considero esta iniciativa de grande importância e
aproveito a oportunidade para transcrever trecho de meu livro “Os Caminhos da
Arte”, escrito na década de 70.
“A arte
dramática e o teatro tiveram suas origens na Pré-história, quando os primeiros
homens se reuniam em torno do fogo interpretando as atitudes e os gritos dos
animais a fim de assegurar o sucesso de suas caçadas. Usando máscaras, cantando
e dançando, procuravam controlar também as forças da natureza. A evolução do
teatro partiu da magia para os rituais iniciáticos, nos quais os jovens se
preparavam para a obtenção de poderes sobrenaturais.
O teatro antigo, tanto na Grécia como na Idade
Média, estava ligado aos rituais religiosos. Na Idade Média, os mistérios da fé
eram interpretados, na própria igreja ou nas praças de mercado, pelas
corporações religiosas.
É difícil traçar o limite exato a partir do qual o
rito religioso transformou-se em teatro comercializado, e o drama espiritual em
pantomima pagã, destinada à distração. Este fenômeno marca a decadência da
tragédia clássica, como na Grécia.
No Japão, as formas de arte dramática estão ligadas
à tradição religiosa, proporcionando ao espectador um clima essencialmente
espiritual. Dentro dessa linha podemos situar o
KABUKI , o NOH e o TEATRO DE MARIONETES.
Atualmente, no mundo ocidental o teatro também visa
à conscientização do ser humano, começando pelo próprio ator. Procurando
despertar a criatividade e a sensibilidade dos artistas para a interpretação de
papéis, uma escola de arte dramática torna-se também uma escola de vida.”(Trecho
do livro “Os Caminhos da Arte”)
Três pessoas da nossa família estarão participando
da Campanha de Popularização do Teatro. São elas Luciano Luppi, com os
espetáculos “Outras Pessoas”, “Lisbela e o prisioneiro” e a autoria dos
espetáculos infantis “Pinóquio” e “Quem roubou o branco do mundo”.
Ivana Andrés estará atuando nos espetáculos “Camille
Claudel” e “Quem roubou o branco do mundo”.
Cristina Cortez, esposa de Manuel Rolim Andrés,
estará atuando no espetáculo “Boca de Ouro” de Nelson Rodriguez.
*Fotos de arquivo
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