Ida Luppi é colecionadora de miniaturas e postais.
Guarda dentro de armários envidraçados um verdadeiro exército de miniaturas que
revelam o seu amor a esses pequenos símbolos. Sua coleção ficou famosa e as
pessoas da família quando voltam das viagens sempre lhe trazem como lembrança
uma pequena miniatura. Ida é mãe de Luciano Luppi, ator e diretor de teatro.
Luciano escreve, atua, participa de eventos com sua esposa Ivana, artista
plástica e cantora.
Agora o casal elaborou um pequeno palco onde as
miniaturas de Ida Luppi puderam sair das vitrines para também participarem de
eventos. Escolheram 80 miniaturas de diversos países, coladas no mapa de um
globo terrestre para compor o espetáculo “A volta ao mundo em 80 miniaturas”. É
um espetáculo que acontece em uma caixa escura decorada com cartões postais, que
também pertenceram a Ida Luppi.
Apresentado para 1 ou 2 espectadores, integra a proposta das chamadas
“Caixas lambe-lambe” encontradas há anos em festivais de bonecos em diversos
países. O espetáculo revisita o clássico de Júlio Verne “A volta ao mundo em 80
dias”, estimulando não somente os sonhos de viagem para lugares diferentes,
como também para a viagem em direção ao interior de nós mesmos, a “volta para
casa”. São 80 miniaturas provenientes de
diversos países, coladas no mapa de um globo terrestre ou espalhadas no chão da
caixa. O espetáculo tem a duração de 3 minutos e acontece com música e
iluminação adequadas para a grande função de rodar o mundo. No início, mãos
humanas sustentam o globo, num gesto de proteção. Durante a música, o globo
gira, mostrando suas miniaturas, suas terras e seus mares. No final, um pequeno
anjo sobe até sua estrela que brilha ao longe, num apelo comovente. Há um impacto emocional neste teatrinho, que
ressuscita no espectador imagens da infância e sonhos de viagem da juventude. A
iluminação é de Luciano Luppi e a trilha sonora é de Evaldo Nogueira e Ivana
Andrés com poesia final de Luciano
Luppi.
O espetáculo acaba de participar do Festival de
Caixas de Teatro, que integrou o Festival Internacional de Teatro de Bonecos,
no Centro Cultural Banco do Brasil, em Belo Horizonte.
O casal está sempre elaborando algo novo, inclusive
ajudando pessoas deficientes a encontrar um caminho dentro da arte. Trabalham
com Evaldo Nogueira, músico deficiente visual e o trio já percorreu festivais
de música, saraus, empresas e teatros, sempre trazendo alegria para o público.
Arte sem fronteiras é uma das mais importantes
iniciativas do grupo Voz e Poesia. É uma
palestra-show, focando o debate em
estórias de superação.
O espetáculo está ligado à causa da diversidade, em especial à da pessoa com deficiência, que é o caso de três dos cinco artistas do grupo: os reconhecidos músicos Evaldo Nogueira e Márcio Batista e a artista plástica Kátia Santana.
O espetáculo abre com uma palestra e vai sendo entremeado com canções e poesias, sendo aberto ao público para livre expressão de depoimentos. Ao mesmo tempo, Kátia Santana (cadeirante e portadora de paralisia cerebral) pinta um quadro ao vivo que, depois de pronto, é doado para a instituição.
O espetáculo está ligado à causa da diversidade, em especial à da pessoa com deficiência, que é o caso de três dos cinco artistas do grupo: os reconhecidos músicos Evaldo Nogueira e Márcio Batista e a artista plástica Kátia Santana.
O espetáculo abre com uma palestra e vai sendo entremeado com canções e poesias, sendo aberto ao público para livre expressão de depoimentos. Ao mesmo tempo, Kátia Santana (cadeirante e portadora de paralisia cerebral) pinta um quadro ao vivo que, depois de pronto, é doado para a instituição.
*Fotos de arquivo
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