Assim foi criado o Instituto Maria Helena Andrés – IMHA. Dali saíram três festivais, um mutirão, foram criadas algumas ONGS e oferecidos projetos de extensão de arte a toda a comunidade. Uma das metas era uma exposição didática de meus quadros em Belo Horizonte, com a possibilidade de percorrer o Brasil.
Roberto e Marília lideraram a equipe de curadores dessa exposição determinando a tarefa de cada um. Os jovens se entusiasmaram e desapegadamente começaram a agir. A retribuição era sempre informal, um desenho de presente, um credito na lista de apoio. Elena, que deu o primeiro toque nas esculturas, também realizou os painéis transportáveis, que permitem circular em diversos espaços. Minha arte tem de ser viajante como eu sou na vida. Ser transportável é condição imprescindível!
A exposição mostra meu caminho, que é também o caminho de minha vida, cheio de mudanças. O ponto de mutação energético. Se não enxergamos a ordem interna de mudança, ficamos parados no tempo e sofremos. A ordem não vem de fora, é uma exigência de nosso ser interno.
Os curadores escolheram duas vertentes significativas do meu itinerário de arte, dois caminhos aparentemente opostos, mas que se completam. Ambos buscam alcançar o essencial através da criação artística e posso visualizar claramente o caminho da linha e o caminho do gesto e a sua transformação no tempo.
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