“A
Trajetória Artística de Maria Helena
Andrés pode ser considerada uma síntese de todo o seu processo como artista
plástica, escritora e arte educadora, desde os 14 anos de idade, até os dias de
hoje. Surgiu a partir da organização de seu arquivo, fonte de um extenso
material, e a participação constante da artista, com depoimentos e
confirmações, a enriquece e torna suas informações mais precisas.
A
trajetória complementa o livro de autoria de Almerinda Lopes da Silva,
publicado em 2004, mencionando inclusive a criação do IMHA e as mais recentes
formas de manifestações artísticas de Maria Helena, como as esculturas, as
fotografias e as colagens. O objetivo dessa trajetória é o de, junto ao livro
editado pela C/Arte, ser inserido a projetos, como uma das formas de
apresentação da artista. Também pode ser apresentada a museus, galerias,
escolas de arte, colecionadores e outros interessados em conhecer melhor a
artista.
A Trajetória Artística nos mostra a linha do tempo do processo artístico de Maria Helena. Selecionei o que de mais importante considero em relação às suas realizações, desde o inicio de suas expressões artísticas, antes de sua formação em escolas de belas artes, a influência marcante de Alberto da Veiga Guignard, e a passagem do figurativo para o abstrato, tendência predominante em suas obras desde a década de 1960.
Duas
exposições marcaram a carreira de Maria Helena Andrés naquela época. Em São
Paulo, na Galeria das Folhas, quando foi indicada para o prêmio de desenho, em
1961, e a outra, individual, referente à fase espacial, no Copacabana Palace, no
Rio de Janeiro, por ocasião da chegada do homem a lua, em 1969.
Foram
inseridas algumas imagens de gravuras, serigrafias e tapeçarias, pouco
conhecidas do público em geral, além dos principais painéis realizados pela
artista.
O
sucesso no mercado de arte nunca foi prioridade em sua carreira profissional. Suas
diferentes formas de expressão artística acompanham seu processo de vida,
sempre impulsionado por necessidades e buscas internas. (Eliana Andrés Ribeiro)
“O interesse pela Índia, de certa forma, me
afastou da necessidade em me promover como artista plástica. Recusei vários
convites para exposições individuais, embora nunca tenha parado de pintar”. (Maria Helena Andrés)
FOTOS
DE ARQUIVO
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