As artes plásticas possibilitam uma reflexão sobre o
que motivou determinado impulso inconsciente, e nos fez seguir determinada
direção. Cada artista tem seu próprio caminho. Cada ser humano tem seu próprio
processo.
Reconhecê-lo através da sua própria arte é anexar
arte e vida.
Arte e vida tornou-se um único processo, quando
descobrimos o que nos moveu a seguir os movimentos vindos do inconsciente.
É necessário estar aberto, receptivo. Então o que já
existe dentro de nós poderá vir à tona. Proporcionar esta abertura para o novo,
é tarefa do educador.
Guignard foi antes de tudo um grande educador.
O encontro com Guignard possibilitou-nos um
descondicionamento das fórmulas acadêmicas. Todos os alunos receberam da mesma
fonte, mas cada um seguiu uma direção diferente.
Dar livre curso à emoção através da cor e ao mesmo
tempo disciplinar a mente com o exercício do lápis duro, foi tarefa inicial
exigida pelo mestre.
Havia incentivo, entusiasmo. Havia cooperação e
ajuda mútua. Havia estímulo e apoio às ideias novas. As tendências vieram à
tona, nos diversos tipos psicológicos dos alunos. Alguns continuaram pintores,
outros se tornaram gravadores, escultores, decoradores, jornalistas e
escritores.
Hoje a arte se estende à vida em todas as situações.
Escolhi a pintura e o desenho seguindo uma
complementação mútua de cor, transparência, linha, textura. Os livros vieram da
necessidade de dar testemunho e também de estimular outros artistas a fazerem o
mesmo: refletirem sobre seu próprio caminho, conscientizarem o seu processo.
Cada um descobrirá o seu no momento adequado. Arte é autodescoberta e
autoconhecimento.
*Fotos de arquivo e da internet
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