A 1° Semana de Arte de Entre Rios de Minas aconteceu
agora, no final de julho, com grande sucesso, organizada por Marília Andrés, a
nova presidente do IMHA.
Marília é historiadora e acredito que a sua gestão
vai ser baseada na história. Teresa, nossa jovem ex-presidente renunciou ao cargo devido ao fato de estar, de agora em
diante, morando fora do Brasil, embora tenha colaborado na estruturação do
evento.
Marília buscou apoio da UFMG, dali trazendo uma
equipe de professores ligados às novas tecnologias. Um vídeo está sendo
formalizado, com a história da minha vida de artista, focalizando de
preferência a minha fase rural, onde a influência de Guignard foi marcante. Procuramos
separar numa sala as pinturas e em outra os desenhos e aquarelas. Naquela época
(década de 40) eu pintava à óleo, não havia ainda surgido o acrílico, mas
dentro da pintura orientada pelo mestre Guignard, separei alguns quadros
representativos. Para o documentário, dei entrevistas para a equipe que veio de
Belo Horizonte para ministrar as oficinas da Semana de Arte.
Na minha opinião, Entre Rios está formando um grupo
muito bom em vídeos, os professores são ótimos e os alunos muito interessados.
Nesta semana de arte, Marília convidou professores
que conheciam o processo de fotografia Pinhole, precursor da fotografia, que
remonta à época de Leonardo da Vinci.
“Uma caixinha ou lata poderá servir de câmera
fotográfica”. As crianças deliraram ao aprender o processo da câmera escura e
ter a alegria de verem seus trabalhos serem revelados. Pinhole é de uma
simplicidade comovente. Nesta época em que as crianças recebem brinquedos
prontos, a fotografia à moda antiga nos faz refletir sobre o trabalho artesanal
dos antigos pesquisadores.
Visitei a oficina de musicalização infantil,
linguagem lúdica da música entregue à professora Iraty Boelsums, no Villa Lobo
Arte Bar. 30 crianças sentadas no chão, entoavam notas musicais
acompanhadas de pandeiros e chocalhos. O objetivo era despertar a criança para
o som que está em toda parte, ao redor de nós e também dentro de nós. Havia uma
energia muito boa, circulando pelo espaço, em vibrações, como se um grupo de
anjos estivesse descendo à Terra. Assisti ao final do curso e pude participar
dos abraços coletivos de agradecimento dados pelos artistas mirins à sua jovem
professora. Realmente, a música é um grande instrumento de harmonização.
À
noite o bar da Cláudia voltava a ser de gente grande. Durante a semana de arte,
aconteceram apresentações musicais da Seresta Rios ao Luar, do Grupo Voz e
Poesia (Luciano Luppi, Ivana Andrés e Evaldo Nogueira), além de projeções de
vídeos de Tuca Boelsums, Graveola e Eduardo Fillizola.
Gostaria de agradecer a preciosa colaboração dos coordenadores Pedro
Duarte Lobo, vice presidente do IMHA, Evandro Lemos da Silva, da UFMG, além dos
músicos Iraty Boelsums, Ralph Oliveira e Verônica Nóbrega, que doaram seus
trabalhos de forma voluntária.
Também gostaria de agradecer aos colaboradores Iara Rolim de Oliveira,
Cláudia Ribeiro Duarte Resende, Tuca Leão Boelsums, Ana Carolina Novaes de
Almeida, Gabriel Caram, Vinícius Odilon, Gorete Boelsums, Laura Melgaço Camilo,
Mariah Boelsums, Pedro Bertal, Jonathan Serafim e Daniela Cristiane Santos.
*Fotos de Maurício Andrés
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