Paul McCartey cantou em BH, inaugurando com grande sucesso o nosso
estádio, reservado para jogos de futebol e grandes apresentações artísticas.
Paul veio de Londres e foi recebido com carinho por uma multidão
de fãs. Trouxe consigo uma banda de alta qualidade e uma produção pirotécnica
resplandecente. Os fogos de artifício davam um caráter mágico à apresentação e
no meio de cores e luzes, as músicas dos Beatles foram tocadas com a
participação calorosa de fãs vindos de várias partes do Brasil.
Paul McCartey chorou quando chegou ao palco e viu o quanto era
amado por aquela multidão. Nas arquibancadas os celulares acesos pareciam em
seu conjunto um céu estrelado.
Na noite serena e fria de maio, as estrelas também aplaudiam o
show.
A missão de Paul neste nosso conturbado mundo ocidental não
terminou com a separação do grupo e a morte de dois de seus integrantes, John Lennon e George Harrisson.
Paul é grande apologista do vegetarianismo, defende os animais e
acha que eles têm direito à vida.
O exemplo dos Beatles levou muitos jovens a largarem o conforto
das famílias para caminharem, mochilas às costas, pelas estradas poeirentas da
Índia.
Paz e Amor era o slogan que esses jovens pregavam como bandeira.
Lembro-me do “ashram” (comunidade espiritualista) onde os Beatles
receberam suas iniciações, situado à beira do Ganges em Rishkesh, norte da
Índia.
Muitos jovens aprenderam a meditar com o exemplo dos Beatles, e
suas músicas se espalharam pelo mundo como uma grande mensagem de paz.
Até hoje os Beatles continuam trazendo para todos nós a proposta
de não violência, não consumismo e vegetarianismo.
A música é, sem dúvida, de todas as artes a que mais emociona.
Escreve Edgar Poe: "Nós somos devorados por uma sede
inextinguível. Esta sede faz parte da imortalidade do homem. Ela é uma
conseqüência e, ao mesmo tempo, um sinal de sua existência sem termo. Então,
quando a poesia, ou a mais enervante das formas poéticas, a música, nos fazem
cair em lágrimas, choramos, não por excesso de prazer, e sim em razão de uma
melancolia positiva, impetuosa, impaciente, que experimentamos por causa da
nossa incapacidade de discernir, plenamente, aqui nesta terra, uma vez por
todas, aquelas alegrias divinas de que, através do poema ou da música, não
atingimos, senão vislumbramos."
Transcrevo aqui os depoimentos de Carlos Starling e Alexandre
Andrés, que assistiram de perto a apresentação:
“O show do Paul... Viagem no tempo, encontro com um amigo que não
te conhece, mas te emocionou a vida inteira. Poesia absoluta! Emoção absoluta!”
(Carlos Starling)
“Milhares de pessoas assistindo e cantando músicas da época dos
Beatles, dos Wings e novas canções dedicadas a John, ao George e às suas
antigas e atuais mulheres. Ver o meu ídolo de pertinho me emocionou muito!
Impressionante aquele senhor de 70 anos que continua compondo e cantando
lindamente até hoje!!!” (Alexandre Andrés)
*Fotos da internet
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