Teresa de Calcutá foi sem dúvida a grande presença cristã na Índia. “Mother Teresa”, como é conhecida, nasceu em Skopje, na Yugoslávia, em 1910. Desde cedo sua vocação religiosa manifestou-se através de um chamado interno para o serviço e a dedicação aos semelhantes. Tendo sido enviada para a Índia a fim de fazer o noviciado na congregação de Nossa Senhora de Loreto, a jovem irmã fez os votos de pobreza, castidade e obediência, em caráter de prova. Dedicou-se no início do magistério como professora do St. Mary’s High School de Calcutá. Um dia, viajando de trem de Calcutá para Darjeeling, irmã Teresa impressionou-se vivamente com a pobreza da Índia. Através das janelas do trem as cenas de pobreza desfilavam diante de seus olhos. Aspirando dedicar-se totalmente ao serviço social, irmã Teresa deixou suas atividades de educadora, para entregar-se de corpo e alma aos humildes. Ela cuidou daqueles que não tiveram teto para se abrigarem do frio, da chuva e das adversidades.
Nas ruas de Calcutá sentimos muito fortemente a sua presença, recolhendo crianças, leprosos e moribundos. Os mais pobres entre os pobres, são também os que sofrem o desprezo da sociedade. A fama de Mother Teresa estendeu-se pelo mundo. Agraciada com o Prêmio Nobel, ela destinou o dinheiro recebido às suas instituições de caridade.
Ultrapassando todos os preconceitos de casta ou qualquer fanatismo religioso, as missionárias de caridade, lideradas por Teresa, enxergaram no pobre o próprio Cristo. “O que fizerdes a um destes pobres e pequenos, a mim o fareis.”
Mother Teresa tem grande respeito pelas crenças alheias. Sua tolerância religiosa é sustentada pela certeza de que Deus é o mesmo e pode ser encontrado através de qualquer religião.
A grandeza de atuação das missionárias de caridade alcança uma dimensão mais alta e mais abrangente, onde a separatividade dos conceitos mentais não tem entrada. Nesse espaço sem limites do Amor, as diferenças religiosas não existem. Todos são acolhidos como seres humanos na casa do Pai.
Há alguns anos atrás, quando um vendaval desceu sobre Bangladesh e matou centenas de pessoas, as missionárias de caridade, como um pequeno exército de anjos, vieram ajudar a enterrar os mortos.
Em 1979, quando estivemos em Calcutá, procuramos conhecer de perto o trabalho de Mother Teresa. As irmãs nos receberam com simpatia e as crianças da creche se acercaram de nós pedindo colo. Fomos ver o berçário. Haviam 100 crianças, algumas encontradas nas ruas, outras filhas de mães solteiras. Ali chegavam crianças com problemas de alimentação, desnutridas. As jovens noviças substituíam o carinho materno que faltou a essas criancinhas. Havia uma alegria contagiante na fisionomia das irmãs e era justamente essa alegria que irradiava e enchia de Luz o ambiente. À tarde, quando as luzes da cidade começavam a se acender, elas reuniam-se para cantar Vésperas. Entramos por corredores enormes em direção à capela, onde as irmãs cantavam. Oitenta moças sentadas no chão, em cima de tapetes rústicos, vestidas com saris brancos, fizeram-nos sentir de perto as nossas origens cristãs. O verdadeiro espírito cristão ali estava e uma força invisível preenchia o ambiente de Energia e Luz.
*Fotos da internet
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