Artista plástica, ex-aluna de Guignard. Maria Helena Andrés tem um currículo extenso como artista, escritora e educadora, com mais de 60 anos de produção e 7 livros publicados. Neste blog, colocará seus relatos de viagens, suas reflexões e vivências cotidianas.
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
CARTAS POÉTICAS
Cartas Poéticas é um espetáculo que se realiza como o I Ching dos chineses, captando a resposta a uma indagação. A resposta já está guardada no coração de quem faz a consulta, só que a mente do espectador que faz a consulta não tem consciência dela. O espectador sobe ao palco, coloca as mãos na mesa, concentra-se na pergunta. As cartas têm a resposta que é traduzida em forma de música e poesia. Essa captação de energias semelhantes é o encontro do desconhecido que existe dentro de nós, nos subterrâneos luminosos de nosso inconsciente. Luciano, como ator, dá o toque inicial e conduz os cantores com o olhar. Quando fala, seu discurso convence, tem o calor do momento, da improvisação. O espectador está atento à pergunta aguardando a resposta exata. Quando ela é revelada de forma poética, ele se sente tocado e muitas vezes chora.
Luciano, Ivana e Evaldo conduzem esse evento de arte para uma participação real do público. Ali a arte está no canto, na poesia e na própria escolha das cartas. Luciano é diretor de teatro e sabe conduzir o evento a um estado energético onde a emoção se revela e se transforma.
Os sábios chineses descobriram esse momento e criaram os hexagramas do I Ching.
Stanislavski fazia do momento de criatividade uma forma de auto-conhecimento e Grotowski dinamizava a participação do público.
Cartas poéticas promove o encontro do público com a poesia e o canto de forma direta, sem análises ou explicações. É ali, naquele momento mágico que as coisas acontecem e se clareiam. O trio das cartas vai levando sua mensagem aos empresários, aos asilos, às escolas.
No dia 17 de setembro, na semi-obscuridade do Teatro da PUC em Belo Horizonte, aconteceu um evento de cartas para um público jovem, alunos daquela universidade. Sentada no banco da frente, eu podia assistir de perto àquele espetáculo teatral onde as artes se encontravam para promover uma síntese emocionante. Na semi-obscuridade da sala toda pintada de preto, os holofotes projetavam formas e sombras nas paredes, focalizando os artistas e a platéia. Todos nós fazíamos parte do mesmo evento criativo. A arte do século XXI é uma arte que se estende a vida de forma abrangente, não está guardada em museus. Cartas Poéticas é um exemplo disso.
*Fotos Leandro Luppi
Luciano, Ivana e Evaldo conduzem esse evento de arte para uma participação real do público. Ali a arte está no canto, na poesia e na própria escolha das cartas. Luciano é diretor de teatro e sabe conduzir o evento a um estado energético onde a emoção se revela e se transforma.
Os sábios chineses descobriram esse momento e criaram os hexagramas do I Ching.
Stanislavski fazia do momento de criatividade uma forma de auto-conhecimento e Grotowski dinamizava a participação do público.
Cartas poéticas promove o encontro do público com a poesia e o canto de forma direta, sem análises ou explicações. É ali, naquele momento mágico que as coisas acontecem e se clareiam. O trio das cartas vai levando sua mensagem aos empresários, aos asilos, às escolas.
No dia 17 de setembro, na semi-obscuridade do Teatro da PUC em Belo Horizonte, aconteceu um evento de cartas para um público jovem, alunos daquela universidade. Sentada no banco da frente, eu podia assistir de perto àquele espetáculo teatral onde as artes se encontravam para promover uma síntese emocionante. Na semi-obscuridade da sala toda pintada de preto, os holofotes projetavam formas e sombras nas paredes, focalizando os artistas e a platéia. Todos nós fazíamos parte do mesmo evento criativo. A arte do século XXI é uma arte que se estende a vida de forma abrangente, não está guardada em museus. Cartas Poéticas é um exemplo disso.
*Fotos Leandro Luppi
PINCELADA
A exposição da vanguarda russa, que inspirou todo o movimento construtivista no mundo ocidental, depois de um sucesso extraordinário no Rio, está agora em São Paulo. Esperamos que a mostra possa chegar a Belo Horizonte.
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
HORTA ORGÂNICA
A fazenda Luiziânia, localizada no Campo das Vertentes em Entre Rios de Minas, convidou um grupo interessado em alimentação orgânica, para uma visita à sua horta.
Familiares de Belo Horizonte levaram suas crianças para aprender o processo de cultivo orgânico, sem agrotóxicos.
Educar as crianças a adotarem uma alimentação saudável é o primeiro passo para a grande transformação prevista para o século XXI.
O cultivo da terra é uma forma de arte, uma extensão da arte à vida. Naquele momento os visitantes também participavam do processo de plantar e colher.
As crianças observavam os detalhes do nascimento e crescimento de uma planta e indagavam curiosamente: “Vem ver os nenéns da estufa,são lindos!”
Teresa e Pedro iam conduzindo os visitantes: “Olha como a natureza é sábia, às vezes as folhagens mais velhas protegem as que estão nascendo, para que a luz do sol não prejudique as recém nascidas.”
Os visitantes iam recebendo lições de vida, nascimento, crescimento, morte e renascimento.
As folhas velhas são colocadas num composto, que servirá de adubo natural para novas plantações. O composto é feito de esterco, capim e água e, naquele dia estava sendo revirado para esfriar. O processo de fermentação eleva a temperatura do composto. De perto podíamos sentir o calor daquelas pirâmides de adubo natural. Dois homens mexiam e cavavam cavernas naquelas pirâmides que se destinavam ao ciclo do eterno retorno. “Nada se perde, tudo se transforma.”
Observar o cultivo da terra é receber lições que nos chegam diretamente da natureza.
Um grupo de crianças se interessou pelas bananeiras e Teresa explicou: “Vocês já ouviram falar de bananeira que já deu cacho? As bananeiras crescem juntas, como uma família, e a mais velha, depois de dar cacho é retirada para dar chance às outras”. Outras explicações se seguiram e no final, um almoço vegetariano, servido na varanda foi uma experiência gastronômica de alto nível. Comemos os frutos da terra sem nenhum agrotóxico, enquanto víamos da varanda, a horta se estendendo como uma grande tapeçaria viva.
*Fotos de Cristina Cortez
Familiares de Belo Horizonte levaram suas crianças para aprender o processo de cultivo orgânico, sem agrotóxicos.
Educar as crianças a adotarem uma alimentação saudável é o primeiro passo para a grande transformação prevista para o século XXI.
O cultivo da terra é uma forma de arte, uma extensão da arte à vida. Naquele momento os visitantes também participavam do processo de plantar e colher.
As crianças observavam os detalhes do nascimento e crescimento de uma planta e indagavam curiosamente: “Vem ver os nenéns da estufa,são lindos!”
Teresa e Pedro iam conduzindo os visitantes: “Olha como a natureza é sábia, às vezes as folhagens mais velhas protegem as que estão nascendo, para que a luz do sol não prejudique as recém nascidas.”
Os visitantes iam recebendo lições de vida, nascimento, crescimento, morte e renascimento.
As folhas velhas são colocadas num composto, que servirá de adubo natural para novas plantações. O composto é feito de esterco, capim e água e, naquele dia estava sendo revirado para esfriar. O processo de fermentação eleva a temperatura do composto. De perto podíamos sentir o calor daquelas pirâmides de adubo natural. Dois homens mexiam e cavavam cavernas naquelas pirâmides que se destinavam ao ciclo do eterno retorno. “Nada se perde, tudo se transforma.”
Observar o cultivo da terra é receber lições que nos chegam diretamente da natureza.
Um grupo de crianças se interessou pelas bananeiras e Teresa explicou: “Vocês já ouviram falar de bananeira que já deu cacho? As bananeiras crescem juntas, como uma família, e a mais velha, depois de dar cacho é retirada para dar chance às outras”. Outras explicações se seguiram e no final, um almoço vegetariano, servido na varanda foi uma experiência gastronômica de alto nível. Comemos os frutos da terra sem nenhum agrotóxico, enquanto víamos da varanda, a horta se estendendo como uma grande tapeçaria viva.
*Fotos de Cristina Cortez
PINCELADAS
Hortas,gramados, jardins e até árvores estão ganhando os céus de Tóquio. O governo da capital japonesa decidiu obrigar que todas as novas construções da cidade tenham espaços verdes - até no teto. Não tem alvará se não tem a compensação verde.
O Grupo “Voz e Poesia” irá apresentar o espetáculo “Cartas Poéticas” no dia 18 de setembro, sexta-feira, às 20:30 no Espaço Cultural Puc Minas (Praça da Liberdade). Rua Sergipe 790, Funcionários. Será beneficiente, em prol da aluna Josiane Ilda de Paiva Campos Viana, acidentada em abril, e ainda hospitalizada, requerendo cuidados especiais.
O Grupo “Voz e Poesia” irá apresentar o espetáculo “Cartas Poéticas” no dia 18 de setembro, sexta-feira, às 20:30 no Espaço Cultural Puc Minas (Praça da Liberdade). Rua Sergipe 790, Funcionários. Será beneficiente, em prol da aluna Josiane Ilda de Paiva Campos Viana, acidentada em abril, e ainda hospitalizada, requerendo cuidados especiais.
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
CASAMENTOS NA ÍNDIA
Nas ruas de Varanasi, cidade santa, as festas se sucedem. Ali as coisas acontecem simultaneamente e a vida se movimenta em mil cenas, desfilando como um filme diante dos nossos olhos.
Chegamos no dia 19 de abril, dia dos casamentos. Nas ruas, elefantes enfeitados desfilavam, seguidos de carruagens deslumbrantes, iluminadas, o noivo sentado no alto do andor com flores cobrindo o rosto. A cena acontecia entre fogos de artifício, ao som de tambores e banda de música. Parecia um conto de mil e uma noites.
Passamos por um pórtico enfeitado de pinturas. Dentro de uma casa humilde celebrava-se o casamento de uma família pobre. Convidaram-nos a entrar e fizeram-nos sentar no chão. A noiva, uma adolescente de 14 anos, recebia os convidados com chá e salgadinhos apimentados.
Bandas de música enchiam os becos de Varanasi com sons variados, fogos de artifício explodiam no espaço e andores passavam pelas ruas, como nas festividades religiosas das cidades históricas de Minas Gerais. Grandes figuras modeladas em papier-maché ou fundidas em metal prateado representavam os nobres de antigamente ou os deuses hindus. As deusas Saraswati e Parvati também acompanhavam outro cortejo, levando um jovem à casa de sua futura esposa. Tudo respirava alegria e festa.
Em Varanasi, que representa a antiga Índia, a tradição é conservada com todos os detalhes de antigamente e a força do passado é mantida pelas diversas religiões. Na Índia, os cristãos representam o Ocidente e o casamento cristão é como o nosso: a noiva entra com o pai e o noivo a espera no altar. Pelo traje de cada pessoa pode-se saber a qual religião pertence. Os cristãos usam sapatos e vestem-se de terno e gravata, os hindus usam sandálias, vestem-se de dhotis e blusões brancos. Os mulçumanos, quase sempre, estão de preto e as mulheres cobrem-se também com longos véus pretos, como irmãs de caridade.
Nas ruas estreitas de Varanasi, com pouco mais de um metro de largura, a passagem era feita somente por pedestres. As construções antigas protegiam a cidade contra o calor do verão, e, à sombra dos becos, o sol não penetrava. Por detrás das grades, moças curiosas espiavam os transeuntes passando. Vacas, bezerros e cabritos andavam sem pedir licença, empurrando quem estava na frente.
Enquanto andávamos a arquitetura das casas criava nos muros diversos cenários do passado com reis e rainhas, surgindo à soleira das portas, pintadas em cores vivas sobre o fundo branco. Moças com os pés pintados de vermelho seguiam as encruzilhadas, subindo os degraus e enveredando por becos. Surgiram numa réstea de sol, elefantes pintados, homens de turbante, colunas, pórticos, escadarias, vidros com os deuses hindus iluminados por lamparinas, roupas dependuradas nas janelas e saris coloridos jogados nas varandas.
Chegamos no dia 19 de abril, dia dos casamentos. Nas ruas, elefantes enfeitados desfilavam, seguidos de carruagens deslumbrantes, iluminadas, o noivo sentado no alto do andor com flores cobrindo o rosto. A cena acontecia entre fogos de artifício, ao som de tambores e banda de música. Parecia um conto de mil e uma noites.
Passamos por um pórtico enfeitado de pinturas. Dentro de uma casa humilde celebrava-se o casamento de uma família pobre. Convidaram-nos a entrar e fizeram-nos sentar no chão. A noiva, uma adolescente de 14 anos, recebia os convidados com chá e salgadinhos apimentados.
Bandas de música enchiam os becos de Varanasi com sons variados, fogos de artifício explodiam no espaço e andores passavam pelas ruas, como nas festividades religiosas das cidades históricas de Minas Gerais. Grandes figuras modeladas em papier-maché ou fundidas em metal prateado representavam os nobres de antigamente ou os deuses hindus. As deusas Saraswati e Parvati também acompanhavam outro cortejo, levando um jovem à casa de sua futura esposa. Tudo respirava alegria e festa.
Em Varanasi, que representa a antiga Índia, a tradição é conservada com todos os detalhes de antigamente e a força do passado é mantida pelas diversas religiões. Na Índia, os cristãos representam o Ocidente e o casamento cristão é como o nosso: a noiva entra com o pai e o noivo a espera no altar. Pelo traje de cada pessoa pode-se saber a qual religião pertence. Os cristãos usam sapatos e vestem-se de terno e gravata, os hindus usam sandálias, vestem-se de dhotis e blusões brancos. Os mulçumanos, quase sempre, estão de preto e as mulheres cobrem-se também com longos véus pretos, como irmãs de caridade.
Nas ruas estreitas de Varanasi, com pouco mais de um metro de largura, a passagem era feita somente por pedestres. As construções antigas protegiam a cidade contra o calor do verão, e, à sombra dos becos, o sol não penetrava. Por detrás das grades, moças curiosas espiavam os transeuntes passando. Vacas, bezerros e cabritos andavam sem pedir licença, empurrando quem estava na frente.
Enquanto andávamos a arquitetura das casas criava nos muros diversos cenários do passado com reis e rainhas, surgindo à soleira das portas, pintadas em cores vivas sobre o fundo branco. Moças com os pés pintados de vermelho seguiam as encruzilhadas, subindo os degraus e enveredando por becos. Surgiram numa réstea de sol, elefantes pintados, homens de turbante, colunas, pórticos, escadarias, vidros com os deuses hindus iluminados por lamparinas, roupas dependuradas nas janelas e saris coloridos jogados nas varandas.
PINCELADA
A praça da Savassi estava lotada quando o Grupo Diapasão se apresentou no dia 7 de setembro no palco Copasa. Quatro palcos se apresentavam ao mesmo tempo, sem que uma música interviesse na outra. No meio havia um ambiente interativo e muita música que trazia alegria a Belo Horizonte.
sábado, 5 de setembro de 2009
GOA
Quando pela primeira vez estive em Goa, senti-me como se estivesse no Brasil, em pleno coração da Índia. Ali estiveram os portugueses, deixando sua presença nas construções barrocas, na língua e nos costumes do povo. Nas aldeias goesas, existe a tradição de se cantar serenatas como em Diamantina.
Em Goa, eu me sentia em casa. As pessoas são amáveis, acompanham os visitantes, convidam-nos para jantar, levam-nos aos concertos e recepções.
Fiquei conhecendo de perto a vida de uma aldeia goesa. O governo de Goa, naquela época, era socialista e a divisão de terras propiciava muitas desavenças. O sistema de castas, de origem hindu, prevalecia até nas famílias católicas.
O Dr. Antonio de Menezes, um renomado historiador indiano, me contava a história de Goa e da Índia. Aprendi muito sobre a música indiana e a sua relação com o canto gregoriano dos cristãos, que se originaram de uma fonte comum. Ambos se expressam de forma circular, repetitiva, elevando as vibrações para um plano mais sutil. Todas as tardes, ele me ensinava um pouco da historia de Goa e eu fazia a ponte com a historia do Brasil. Através desse dialogo soube que um dos maiores arquivos da historia colonial do Brasil encontra-se em Panjim, a capital de Goa. Segundo o historiador, quando Afonso de Albuquerque chegou a Goa, encontrou o ensino elementar ministrado à sombra de árvores. Para efeito de maior expansão do Cristianismo e da cultura portuguesa, o conquistador português incentivou a criação de escolas para crianças e adultos. As cartilhas escolares vinham da metrópole e o ensino foi confiado aos religiosos.
A influência de Portugal na cultura goesa durou quatro séculos e meio, de 1510 a 1961. Ali foi criada a primeira imprensa do Oriente com o objetivo de expandir o Cristianismo. Por outro lado a imprensa divulgou a espiritualidade da Índia na Europa. Depois da retomada de Goa pelo governo da Índia, em 1961, os portugueses regressaram a Portugal e a ex-colônia perdeu o intercâmbio com o continente europeu.
As pessoas acima de 60 anos ainda falam o português, mas os jovens já perderam o contato com essa língua, desde que o governo da Índia decretou a sua substituição pela língua local.
Em Goa, eu me sentia em casa. As pessoas são amáveis, acompanham os visitantes, convidam-nos para jantar, levam-nos aos concertos e recepções.
Fiquei conhecendo de perto a vida de uma aldeia goesa. O governo de Goa, naquela época, era socialista e a divisão de terras propiciava muitas desavenças. O sistema de castas, de origem hindu, prevalecia até nas famílias católicas.
O Dr. Antonio de Menezes, um renomado historiador indiano, me contava a história de Goa e da Índia. Aprendi muito sobre a música indiana e a sua relação com o canto gregoriano dos cristãos, que se originaram de uma fonte comum. Ambos se expressam de forma circular, repetitiva, elevando as vibrações para um plano mais sutil. Todas as tardes, ele me ensinava um pouco da historia de Goa e eu fazia a ponte com a historia do Brasil. Através desse dialogo soube que um dos maiores arquivos da historia colonial do Brasil encontra-se em Panjim, a capital de Goa. Segundo o historiador, quando Afonso de Albuquerque chegou a Goa, encontrou o ensino elementar ministrado à sombra de árvores. Para efeito de maior expansão do Cristianismo e da cultura portuguesa, o conquistador português incentivou a criação de escolas para crianças e adultos. As cartilhas escolares vinham da metrópole e o ensino foi confiado aos religiosos.
A influência de Portugal na cultura goesa durou quatro séculos e meio, de 1510 a 1961. Ali foi criada a primeira imprensa do Oriente com o objetivo de expandir o Cristianismo. Por outro lado a imprensa divulgou a espiritualidade da Índia na Europa. Depois da retomada de Goa pelo governo da Índia, em 1961, os portugueses regressaram a Portugal e a ex-colônia perdeu o intercâmbio com o continente europeu.
As pessoas acima de 60 anos ainda falam o português, mas os jovens já perderam o contato com essa língua, desde que o governo da Índia decretou a sua substituição pela língua local.
terça-feira, 1 de setembro de 2009
PINCELADAS
A exposição de Vik Muniz no Museu Inimá de Paula, nos faz perceber o cotidiano de forma criativa. Usando calda de chocolate, pigmentos, areia, lixo, ele vai conduzindo o espectador a descondicionamentos mentais.
“Você só é jovem uma vez, mas isso pode durar a vida inteira”, nos diz ele em seu depoimento. Parabéns, Vick, por esta lição de vida.
A maratona de Jazz da Savassi inaugura a sua programação no dia 3 de setembro, dando continuidade ao excelente resultado dos anos anteriores. Serão 34 shows focalizando 130 artistas
“Você só é jovem uma vez, mas isso pode durar a vida inteira”, nos diz ele em seu depoimento. Parabéns, Vick, por esta lição de vida.
A maratona de Jazz da Savassi inaugura a sua programação no dia 3 de setembro, dando continuidade ao excelente resultado dos anos anteriores. Serão 34 shows focalizando 130 artistas
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