terça-feira, 7 de julho de 2009

Mahatma Gandhi



Para entrar no Memorial de Gandhi em Delhi, o visitante deve tirar os sapatos, em sinal de reverência. Vem gente do mundo inteiro prestar homenagem ao grande líder indiano. O fogo aceso dia e noite dentro de um receptáculo de metal, anuncia a presença do mestre.

A figura de Gandhi é a grande referência que temos da Índia no mundo ocidental. Sua coragem de conduzir todo um povo, segurando como estandarte o ideal de Paz e Não-Violência, é um exemplo vivo que não pode ser esquecido. Gandhi nasceu em 1869, no estado de Gujarat, no oeste da Índia.

Gandhi estudou Direito em Londres e formou-se em 1891. Na África do Sul, para onde se transferiu no início de sua carreira, dedicou-se de corpo e alma à defesa dos imigrantes indianos. Ali desenvolveu o seu trabalho de resistência pacífica contra a injustiça social, gerada pelos colonizadores. A todos os atos de violência armada respondia com jejuns até que a luta terminasse. Os jornais noticiavam o sacrifício de Gandhi por seu país e o mundo inteiro comovia-se com seu exemplo. Através da resistência pacífica, Gandhi libertou a Índia do Império Britânico. Em janeiro de 1948, aos 79 anos, Gandhi foi morto por um fanático hindu quando se dirigia ao templo para rezar.

“Não sou um visionário”, dizia Gandhi. “considero-me um idealista pragmático. A religião da não violência não se destina exclusivamente aos rishis e aos santos. Está destinada também às pessoas comuns. A não violência é a lei da nossa espécie, assim como a violência é a lei dos brutos. O espírito está adormecido nos brutos e ele não conhece qualquer outra lei que não a da força física. A dignidade do homem exige a obediência a uma lei superior...a força do espírito”.


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