segunda-feira, 25 de maio de 2009

Encontro com Mestres no Oriente


Oriente - uma visão cósmica

Uma das características mais pronunciadas da civilização oriental é a busca de uma realidade Interior, de um plano espiritual de vida que reúne todas as coisas numa Totalidade.
O oriental procura através da religião, da filosofia ou da arte, a integração do homem à natureza e ao cosmos, buscando encontrar além do tempo e do espaço o valor intrínseco das coisas. Para isto serve-se de guias, mestres e filósofos. Alguns renunciam à vida familiar, recolhendo-se às comunidades espiritualistas ou ashrams. Outros aproximam-se da natureza, buscando no silêncio das florestas ou no interior de grutas afastadas a resposta para suas indagações. Há também aqueles que se aperfeiçoam como chefes de família, transmitindo aos filhos os ensinamentos dos mestres.
Buscam o encontro com o Ser Interno através da meditação e do auto-conhecimento. Essa realidade interna quando reconhecida liberta a mente das inquietações provocadas pela agitação do mundo. A tranqüilidade mental, visada por toda a filosofia do Oriente, não conduz à apatia, mas à serenidade do homem superior.



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O homem realmente integrado é aquele que se liberta não somente do conforto material, mas também da ambição, egoísmo, inveja, ciúme e todos os impulsos negativos que encobrem a Realidade Interna. Para nós, ocidentais, acostumados ao progresso material, à concorrência e à competição, essa atitude nos parece estranha e profundamente apática. No entanto, ela nos desperta para outros aspectos da vida e nos mostra o caminho aberto a um progresso necessário ao equilíbrio do homem do século XXI: o progresso espiritual e a redescoberta da nossa origem Divina.

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