O Despertar dos Sons
Alexandre, meu neto, é compositor e a música brota para ele como água de fonte, muito límpida, pura.
Assisti a um despertar de sons. O jovem músico faz vibrar o violão e de seus dedos vão surgindo os primeiros acordes.
O processo é semelhante ao do pintor que se encontra diante de uma tela vazia.
Para Alexandre, o violão realiza o encontro dos sons que vão surgindo espontâneos, sem interferência da mente, com a sua própria voz, cantando sem palavras, sem objetivos determinados ou títulos, apenas cantarolando.
O canto se une ao som do violão, e a nova música vai surgindo, como uma viagem por um mar desconhecido.
A fonte da criatividade é uma só, e para alcançá-la é importante se despojar dos conceitos. Deixar fluir em 1º lugar a emoção criadora, sem bloqueios, seguindo uma ordem interna, para depois direcioná-la para uma ordem externa – primeiro a intuição, depois o raciocínio.
A intuição vem do vazio, esse vazio é necessário, e também o silêncio em torno. Algumas vezes a intuição criadora surge no meio do barulho, da confusão, o que é necessário é o vazio interno, um despojamento do excesso de informações.
“Vó sempre começo da melodia, hoje comecei da harmonia”.
Deixei-o sozinho na sala e ele ficou, pela noite adentro, compondo uma nova música. A base já estava pronta, faltavam detalhes, colocação de outros instrumentos: flauta, piano, percussão...
O letrista é convocado para dar a palavra certa para cada nota.
Outros músicos são chamados, alguns jovens como Alexandre outros companheiros de Artur, seu pai.
A idéia inicial continua viva, mas se enriquece com novas idéias, cuja finalidade é ampliar o campo auditivo.
Dentro deste ambiente harmonioso onde a colaboração constituía um fator primordial, nasceu o CD que foi lançado em outubro de 2008 em Belo Horizonte.
O título do CD, “Águaluz”, é poético e trás a energia positiva de sua relação com planos superiores.
Música brasileira, nascida da Terra, mas sempre mantendo o seu caráter universal e transcendente.
É música para se escutar e sentir seus benefícios no próprio corpo.
Música que ultrapassa as fronteiras do conhecido, para mergulhar num universo que só pode ser atingido quando nos despojamos das coisas supérfluas buscando nossa própria essência.
A carreira musical de Alexandre já se inicia com um extraordinário sucesso. Em 19 de abril passado, ele recebeu dois primeiros prêmios do BDMG-Instrumental, como melhor compositor e melhor arranjador. O concurso ocorreu no Teatro do Sesiminas onde o jovem e talentoso músico, de apenas 19 anos, apresentou suas composições de altíssima qualidade tendo sido aplaudido de pé pela platéia que lotava aquele teatro.
Alexandre, meu neto, é compositor e a música brota para ele como água de fonte, muito límpida, pura.
Assisti a um despertar de sons. O jovem músico faz vibrar o violão e de seus dedos vão surgindo os primeiros acordes.
O processo é semelhante ao do pintor que se encontra diante de uma tela vazia.
Para Alexandre, o violão realiza o encontro dos sons que vão surgindo espontâneos, sem interferência da mente, com a sua própria voz, cantando sem palavras, sem objetivos determinados ou títulos, apenas cantarolando.
O canto se une ao som do violão, e a nova música vai surgindo, como uma viagem por um mar desconhecido.
A fonte da criatividade é uma só, e para alcançá-la é importante se despojar dos conceitos. Deixar fluir em 1º lugar a emoção criadora, sem bloqueios, seguindo uma ordem interna, para depois direcioná-la para uma ordem externa – primeiro a intuição, depois o raciocínio.
A intuição vem do vazio, esse vazio é necessário, e também o silêncio em torno. Algumas vezes a intuição criadora surge no meio do barulho, da confusão, o que é necessário é o vazio interno, um despojamento do excesso de informações.
“Vó sempre começo da melodia, hoje comecei da harmonia”.
Deixei-o sozinho na sala e ele ficou, pela noite adentro, compondo uma nova música. A base já estava pronta, faltavam detalhes, colocação de outros instrumentos: flauta, piano, percussão...
O letrista é convocado para dar a palavra certa para cada nota.
Outros músicos são chamados, alguns jovens como Alexandre outros companheiros de Artur, seu pai.
A idéia inicial continua viva, mas se enriquece com novas idéias, cuja finalidade é ampliar o campo auditivo.
Dentro deste ambiente harmonioso onde a colaboração constituía um fator primordial, nasceu o CD que foi lançado em outubro de 2008 em Belo Horizonte.
O título do CD, “Águaluz”, é poético e trás a energia positiva de sua relação com planos superiores.
Música brasileira, nascida da Terra, mas sempre mantendo o seu caráter universal e transcendente.
É música para se escutar e sentir seus benefícios no próprio corpo.
Música que ultrapassa as fronteiras do conhecido, para mergulhar num universo que só pode ser atingido quando nos despojamos das coisas supérfluas buscando nossa própria essência.
A carreira musical de Alexandre já se inicia com um extraordinário sucesso. Em 19 de abril passado, ele recebeu dois primeiros prêmios do BDMG-Instrumental, como melhor compositor e melhor arranjador. O concurso ocorreu no Teatro do Sesiminas onde o jovem e talentoso músico, de apenas 19 anos, apresentou suas composições de altíssima qualidade tendo sido aplaudido de pé pela platéia que lotava aquele teatro.
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