domingo, 2 de fevereiro de 2014

DUAS MONTANHAS SAGRADAS

Machapuchre constitui um dos pontos mais altos dos Himalaias. Esse nome me fez lembrar Machu-Picchu no Peru.
Grande parte da população do Nepal mora em aldeias e trabalha no campo, onde planta trigo, mostarda, couve-flor e milho. As plantas estendem-se pelo vale ou vão subindo as montanhas em patamares verdes. Também os patamares assemelham-se ao sistema inca de agricultura no Peru.
 No passado, antes da submersão da Atlântida, as terras do Oriente e do Ocidente eram unidas, e, talvez venha daí a semelhança dessas palavras referentes às montanhas. Os símbolos eram também semelhantes e muitas vezes tinham o mesmo significado. Existem esculturas de serpentes           representando a energia de Kundalini, que podem ser encontradas na região dos Himalaias e também na Cordilheira dos Andes. As mandalas tibetanas irradiam a mesma energia da grande pedra do sol do calendário asteca e os símbolos fálicos são também comuns nessas duas regiões do planeta. A semelhança de comportamento, o aspecto físico, o modo de andar dos habitantes das montanhas, o uso das mãos no artesanato, os grandes xales onde as mães carregam os filhos às costas, nos dão testemunho de que o mundo é realmente uma única família. Não existe separatividade entre Norte e Sul, Leste e Oeste. O mesmo sol ergue-se sobre a terra, mas, quando nasce no Oriente está morrendo no Ocidente, para depois, ali renascer de novo, com toda a solenidade de um momento cósmico.

*Fotos da internet

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