Artista plástica, ex-aluna de Guignard. Maria Helena Andrés tem um currículo extenso como artista, escritora e educadora, com mais de 60 anos de produção e 7 livros publicados. Neste blog, colocará seus relatos de viagens, suas reflexões e vivências cotidianas.
sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
REEDUCAÇÃO ATRAVÉS DAS ARTES
A arte é grande
auxiliar da educação. Uma educação que visa apenas ao acúmulo de conhecimentos
ou à repetição de conceitos do passado é uma educação fragmentada. Não atinge o
desenvolvimento do ser humano sob todos os seus múltiplos aspectos. O acúmulo
de conhecimentos teóricos, não vivenciados, permite apenas uma visão parcial.
Para haver compreensão total é necessário viver o aprendizado e percebê-lo de
forma global. O papel do educador assume um caráter de constante humildade
diante do novo que desperta. Todo ser humano tem direito à sua própria
individualidade e não pode ser moldado de acordo com normas.
O desenvolvimento da consciência, feito com o auxílio da arte, torna-se um
processo natural de crescimento. O movimento criador é um impulso do ser
humano, que flui diretamente de suas raízes mais profundas.
As artes da dança e da música são aberturas para o movimento, despertando o jovem para a compreensão do seu relacionamento com o espaço que o rodeia. Por meio da dança espontânea e da expressão corporal ele pode conhecer e explorar seu próprio corpo, veículo de todo um potencial interno. O conhecimento do corpo nos faz conscientes de nossa realidade mais profunda. Sentimos que estamos unidos a tudo o que existe, percebemos o nosso relacionamento com os animais, as pessoas e a natureza. O corpo é o primeiro instrumento de conscientização.
O movimento do corpo traz como conseqüência o movimento das mãos, que funcionam como intermediárias entre a mente, o físico e as emoções. Na educação pela arte, as mãos ocupam um lugar de grande importância, pois permitem o extravasamento imediato dos símbolos do inconsciente, aflorados através de formas, cores e sinais gráficos.
Todas as atividades não verbais estão em contato direto com as emoções, os sentimentos e o intelecto, o que permite trazer à tona alguma coisa daquilo que a palavra não pode atingir.
A arte na educação vem contribuir para o reencontro do homem consigo mesmo e com a natureza para mais tarde, espontaneamente, despertá-lo para a sua posição no universo. Então ele compreende, sem esforço, que a verdadeira sabedoria não pode ser encontrada fora, nos objetos e coisas do mundo, nem no acúmulo de conhecimentos teóricos, porque já existe dentro dele, desde a infância.
São recursos de reconstrução humana as aulas de criatividade nas Escolas de Belas Artes, os workshops nas empresas, os teatros e corais nos asilos, hospitais e creches, os espetáculos circenses nas ruas, os saraus que se organizam nas festas familiares, os contadores de histórias e várias outras iniciativas que emergem espontaneamente em vários segmentos da sociedade. A arte do momento desce dos museus e galerias, deixa de ser privilégio das elites, para ajudar a humanizar o nosso cansado e violento mundo materialista.
Para haver a harmonização do ser humano, torna-se necessária a união dos opostos, razão e intuição, o equilíbrio do lado esquerdo e direito do cérebro. Também para a harmonização do planeta, torna-se necessário o equilíbrio dos seus lados esquerdo e direito, que correspondem à razão do mundo ocidental e à intuição do oriental. Para nos compreendermos como uma síntese do universo, devemos começar com a educação de todas as potencialidades contidas em nosso corpo, de nossos movimentos e vibrações mais sutis. Somente compreendendo a grandeza do mecanismo de nosso próprio corpo, de nosso psiquismo e de nossa mente com todo o seu potencial, poderemos alcançar a realização de nós mesmos como seres humanos, vivos e habitantes de um planeta. A verdadeira paz, em escala planetária, brota espontânea desse conhecimento de nós mesmos. Só então seremos livres e poderemos repetir como o oráculo de Delfos: "Conhece-te e sê livre".
As artes da dança e da música são aberturas para o movimento, despertando o jovem para a compreensão do seu relacionamento com o espaço que o rodeia. Por meio da dança espontânea e da expressão corporal ele pode conhecer e explorar seu próprio corpo, veículo de todo um potencial interno. O conhecimento do corpo nos faz conscientes de nossa realidade mais profunda. Sentimos que estamos unidos a tudo o que existe, percebemos o nosso relacionamento com os animais, as pessoas e a natureza. O corpo é o primeiro instrumento de conscientização.
O movimento do corpo traz como conseqüência o movimento das mãos, que funcionam como intermediárias entre a mente, o físico e as emoções. Na educação pela arte, as mãos ocupam um lugar de grande importância, pois permitem o extravasamento imediato dos símbolos do inconsciente, aflorados através de formas, cores e sinais gráficos.
Todas as atividades não verbais estão em contato direto com as emoções, os sentimentos e o intelecto, o que permite trazer à tona alguma coisa daquilo que a palavra não pode atingir.
A arte na educação vem contribuir para o reencontro do homem consigo mesmo e com a natureza para mais tarde, espontaneamente, despertá-lo para a sua posição no universo. Então ele compreende, sem esforço, que a verdadeira sabedoria não pode ser encontrada fora, nos objetos e coisas do mundo, nem no acúmulo de conhecimentos teóricos, porque já existe dentro dele, desde a infância.
São recursos de reconstrução humana as aulas de criatividade nas Escolas de Belas Artes, os workshops nas empresas, os teatros e corais nos asilos, hospitais e creches, os espetáculos circenses nas ruas, os saraus que se organizam nas festas familiares, os contadores de histórias e várias outras iniciativas que emergem espontaneamente em vários segmentos da sociedade. A arte do momento desce dos museus e galerias, deixa de ser privilégio das elites, para ajudar a humanizar o nosso cansado e violento mundo materialista.
Para haver a harmonização do ser humano, torna-se necessária a união dos opostos, razão e intuição, o equilíbrio do lado esquerdo e direito do cérebro. Também para a harmonização do planeta, torna-se necessário o equilíbrio dos seus lados esquerdo e direito, que correspondem à razão do mundo ocidental e à intuição do oriental. Para nos compreendermos como uma síntese do universo, devemos começar com a educação de todas as potencialidades contidas em nosso corpo, de nossos movimentos e vibrações mais sutis. Somente compreendendo a grandeza do mecanismo de nosso próprio corpo, de nosso psiquismo e de nossa mente com todo o seu potencial, poderemos alcançar a realização de nós mesmos como seres humanos, vivos e habitantes de um planeta. A verdadeira paz, em escala planetária, brota espontânea desse conhecimento de nós mesmos. Só então seremos livres e poderemos repetir como o oráculo de Delfos: "Conhece-te e sê livre".
Fotos da internet
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